terça-feira, 14 de fevereiro de 2012



O que é a Leptospirose



A leptospirose é causada por bactérias: Leptospira ssp. Pode acometer mamíferos domésticos e silvestres. Os microrganismos, após caírem na corrente sanguínea, comumente instalam-se no fígado, podendo causar o aumento de suas secreções e também lesões graves; nos rins podem causar insuficiência renal aguda ou crônica, e nos casos de fêmeas prenhes o aborto.
Sintomas
Os sintomas vão depender da imunidade do animal e da capacidade de causar efeitos maléficos (virulência) do sorovar da bactéria, os mais comuns são: icterícia, as mucosas ficam amareladas devido ao dano hepático e à hemólise (rompimento dos glóbulos vermelhos do sangue), hemorragias (vômitos com sangue, urina com sangue, diarréia, petéquias que são pequenos focos hemorrágicos na pele, entre outros). Alguns casos podem evoluir rapidamente para a morte do animal.
Como ocorre a infecção
Os roedores e outros animais infectados servem como reservatórios da doença, neles as bactérias se replicam e são disseminadas através de suas secreções e urina. Uma vez eliminada em ambientes propícios, como ambientes alagados, solos úmidos, pode facilmente penetrar através da pele ou de pequenas feridas. Também pode contaminar os alimentos, ou ser adquirida através do contato com a mucosa de animais infectados.
Prevenção e tratamento
As vacinas V8 e V10 garantem imunidade contra as principais cepas da bactéria. Evitar lugares alagados, contato com roedores que possam estar infectados - fazer o controle de ratos.
O tratamento é feito com antibióticos e tratamento suporte sintomático, dependendo da fase e gravidade da doença.


SAÚDE ANIMAL: CINOMOSE

Cinomose
A cinomose é uma doença viral comum em cães, altamente contagiosa de curso longoe sinais e sintomas bastante fortes.
Transmissão
É transmitida por via de aerossóis de todo tipo de excreções dos animais infectados (corrimento nasal e ocular, urina, fezes, etc.).
O vírus entra por via respiratória ou oral, vai para os órgãos linfóides onde se replica e se dissemina para outros órgãos.
Sintomas
Os sintomas começam com corrimento nasal e ocular (tosses, espirros), pequenas pústulas abdominais, diarréia e vômito, emagrecimento, apatia. Nos fetos ou filhotes pode causar a diminuição da produção do esmalte dos dentes.
Com o agravamento da doença podem ocorrem sinais neurológicos, devido o comprometimento do tecido cerebral (encefalite), causando ataxia (locomoção prejudicada), paralisia dos membros (geralmente começa com os posteriores), convulsões, mioclonias.
A cinomose é uma doença imunossupressora (que compromete o sistema de defesa do animal), então é comum aparecerem infecções secundárias à doença, como a pneumonia bacteriana por exemplo.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos, vitaminas, mucolíticos, pomadas, dependendo do estado do animal, para tentar controlar ou extinguir os sintomas ou infecções secundárias, dando suporte e esperando que o organismo do animal reaja contra ao vírus.Por isso é muito importante a prevenção através da vacinação (V8 ou V10).

Por Samantha
Entendendo um pouco mais sobre diabete
O pâncreas: insulina e glucagon
O pâncreas é um órgão que fica localizado próximo ao intestino delgado, é uma glândula endócrina (produz a insulina e glucagon que são liberados no sangue) e exócrina(produz também enzimas digestivas que são lançadas diretamente no intestino). Os alimentos são quebrados em pequenas moléculas e uma delas é a glicose, que fornece energia para todas as células do corpo. A glicose é absorvida e fica disponível no sangue, mas para que o corpo possa utilizá-la ou armazená-la, é necessário um hormônio peptídico (insulina) que funciona como se fosse uma ponte, permitindo a passagem da insulina do sangue para as células.
Quando há bastante glicose no sangue a insulina é liberada pelo pâncreas e quando o animal está com pouca glicose no sangue (quando está há muito tempo sem comer) o pâncreas libera o glucagon, que é responsável pela quebra das reservas energéticas presentes no fígado ou tecido adiposo, por exemplo, para disponibilizar energia.
Diabete mellitus tipo I ou dependente de insulina
Neste caso há a diminuição na disponibilidade de insulina, que pode ocorrer por diversos motivos como problemas na sua produção, infecção e inflamação no pâncreas ou problemas imunológicos. É um problema muito comum em cães, principalmente adultos, e a incidência é maior em fêmeas. Os sinais mais comuns são: ingestão acentuada de água e alimentos, perda de peso, fraqueza e catarata bilateral. Os animais com diabetes podem ser mais susceptíveis às outras doenças e apresentá-las de forma crônica.
O tratamento para este tipo de diabete constitui na reposição de insulina para que seu metabolismo energético possa funcionar normalmente. A dosagem é ajustada pelo médico veterinário até encontrar a que o animal melhor se adapte.
Diabete mellitus tipo II ou independente de insulina
Neste caso há produção normal de insulina, porém existe uma dessensibilização dos receptores dela nas células do animal para que ocorra o transporte da glicose e resistência à insulina. Ocorre geralmente em animais obesos. Os sintomas são praticamente os mesmos e o tratamento constitui na redução de peso, restrição calórica e tratamento com drogas que sensibilizam os receptores de insulina ou aumentem a produção do hormônio, de acordo com a avaliação do veterinário.
Uma das forma de diferenciar estes dois tipos de diabete é fazendo um simples exame onde se detecta a quantidade de insulina no sangue do animal, é feito após a refeição e também em jejum. Se houver suspeita de diabete e o animal tiver baixa quantidade de insulina nestes casos pode estar sendo acometido pelo tipo I, caso a dosagem de insulina estiver normal, do tipo II.
Referências consultadas:
CARLTON, W. W.; MCGAVIN, M. D. Patologia Veterinária Especial de Thomson. 2ª edição. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
COSTANZO, L. S. Fisiologia. 2 ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.


Saúde animal: Doença do carrapato






O que é:
A Erliquiose, popularmente chamada de “doença do carrapato”, tem atualmente acometido muitos animais.
É causada por uma riquétsia (pequeno ser do grupo das bactérias) chamada Ehrlichia sp, transmitido por carrapatos, transfusões com sangue contaminado ou de forma iatrogênica.Nem todo carrapato transmite a doença, ele deve estar contaminado pela riquétsia.
A Ehrlichia sp é um parasita intracelular, vive dentro das células dos animais, onde se replicam causando o rompimento das células para liberação dos novos parasitas. AEhrlichia canis se desenvolve nas células mononucleares, que são células sanguíneas de defesa. Por estarem na corrente sanguínea causam vasculite, que é a inflamação dos vasos sanguíneos, os vasos afetados tendem a aumentar sua permeabilidade, ou seja, suas paredes ficam mais finas e/ou lesionadas permitindo que o sangue passe por elas causando o sintoma mais conhecido: a hemorragia, que pode aparecer na forma de petéquias (pequenos pontos avermelhados na pele) ou em até grandes sangramentos aparentes quando crônica.
Alguns sintomas:
Os sintomas mais comuns são hemorragias, febre, emagrecimento, falta de apetite com perda de peso, mucosas pálidas, apatia, pode haver secreção ocular e nasal.
Caso seu animal esteja com estes sintomas procure o mais rápido possível seu Veterinário, para que entre rapidamente com o tratamento a base de antibiótico específico e terapia suporte, pois a doença pode ser muita agressiva. Mantenha sempre seu cão protegido contra os carrapatos usando medicamentos preventivos ou curativos, há grande quantidade de produtos eficazes no mercado como coleiras com repelentes e carrapaticidas de aplicação direta na pele do animal.
Cuidado!
É importante lembrar que a grande maioria dos carrapatos encontra-se no ambiente e não no animal. Eles têm o hábito de ficar em lugares altos e escondidos, como pequenas frestas na parede, nas plantas, nas casinhas dos animais. Então é fundamental fazer também o controle ambiental e também dos animais contactantes.





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